19 de outubro de 2009

Mau dia

Há momentos que, sem querer, ela acaba por magoar as pessoas que lhe querem bem. Não é de forma alguma intencional. Não lhe agrada essa sensação.
De gestos meigos e palavras doces, não é de se esperar que ela possa dirigir a alguém tão querido palavras rudes.
Mas ela, tão igual a tantos outros, é falível e sente, muitas vezes, a fraqueza lhe invadir a alma.
Tudo isso certamente tem a ver com a vida e a forma como ela a encara. É de se compreender que vez ou outra não saiba como lidar com os acontecimentos.
Certo mesmo é só fato de que por mais que se perca, nunca perde sua ternura.
Tão logo essa dor e angústia em forma de tempestade passe, ela já é a mesma de sempre.
Não a tenha mal. Não sofre ela de neurose ou transtornos do humor.
Diga se há no mundo alguém que em dado momento não deixou a mostra suas limitações e falhas.
Esteja certo de que nessas horas tempo é o melhor remédio. Com ele tudo se acalma. A poeira se assenta. O bem-querer se faz novamente presente.
Perdoe-a. Nem todos os dias são bons. Isso a assusta.

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